The End of the F***ing World | Crítica
janeiro 06, 2018
Sabe aquele filme ou série que você assiste e tem aquela
sensação de que em uma ou duas semanas vai se esquecer?
The end of
the f***ing world, é uma dessas séries.
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James (Alex Lawther) acredita que é um psicopata. Alyssa (Jessica Barden) é a garota nova do
colégio, impulsiva e revoltada. James vê em Alyssa a oportunidade perfeita para
realizar o seu desejo de matar uma pessoa.
Eles começam um relacionamento meio maluco, e Alyssa convence – sem esforço algum – James de fugir com ela.
Os dois roubam o carro do pai de James e partem para sua road trip.
Esse é o plot inicial.
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A Série não é boa pra valer. Ela tem bons momentos, e você até acaba se esforçando para gostar, e talvez até acabe gostando, mas falta algo. É aquela típica história de passagem da juventude para a vida adulta, aquela sucessão de erros e desastres característicos desse momento, dispostos em 8 episódios curtos, onde você recebe de tempos em tempos uma piada, sendo a própria atuação a maior delas.
Os dois oferecem uma união bizarra e que é engraçada por si só, o que no final das contas, é mais do que se pode dizer das piadas que são piadas mesmo.
O que eu gostei?
1º Os
episódios são curtos, tem em média 25 minutos, o que é maravilhoso. Existe um
pequeno vício no mercado do entretenimento, onde parece que ninguém consegue
bolar uma série sem que os episódios tenham 50 minutos.
Esse é um grande trunfo de Master Of None, e no passado foi um
trunfo para Um Maluco no Pedaço, Eu a patroa e as crianças, todo mundo odeia o
Chris e muitas outras séries que fizeram muito sucesso.
2º A série, tem uma Trilha sonora bem cult e dramática, como se fosse parte real do que eles estão vivendo.
3º A série tem uma pitada interessante de humor negro. Quase nunca é bem-sucedida,
mas quando é, te faz soltar aquela risada gostosa.
O que eu não gostei?
1º Os
dois protagonistas são bem chatinhos. James apenas reage à Alyssa, e ela, por
sua vez, é chata pra cacete. Não há roteiro, trilha, fotografia que sustente
uma série quando os protagonistas são “sem-graça”. Na real, isso não significa que a atuação deles é ruim, pelo contrário eu até acho que eles estão ótimos no papel. Era a proposta da história, desde os quadrinhos originais. Os dois personagens são bem caricatos, e isso até fica interessante no final das contas.
2º A
solução para alguns conflitos é bem bobinha e forçada, isso diminui um pouco o
que significa CONFLITO.
3º Alex Lawther é o protagonista da série ao lado de Jessica Barden. Ele já participou de um episódio muito bom
da terceira temporada de Black Mirror, e pasmem, a série muda, mas a atuação
dele é absolutamente a mesma.
Conclusão
The End of F***ing World, é uma série britânica de Humor Negro, com adolescentes
pirados, boa música e episódios curtos. A série é de 2017, mas chegou ao Netflix brazilian na sexta-feira (05/01/18).
A temporada tem 8 episódios e todos são perfeitamente
esquecíveis, ou seja, você pode assistir, mas dificilmente vai se lembrar da
série daqui há uma semana, isso não significa que a série é simplesmente ruim e ponto final.
Eu vi a série e sei lá, são três horas mais ou menos, você não vê o tempo passar, dá algumas risadas, tenta gostar dos protagonistas, fica com raiva deles, curte a fotografia que é belíssima e sei lá, se entretêm. É uma boa série para passar tempo. Você vê e beleza, vida que segue.
Eu vi a série e sei lá, são três horas mais ou menos, você não vê o tempo passar, dá algumas risadas, tenta gostar dos protagonistas, fica com raiva deles, curte a fotografia que é belíssima e sei lá, se entretêm. É uma boa série para passar tempo. Você vê e beleza, vida que segue.
Pra resumir, é uma série esquecível, mas um bom passa tempo. Trilha sonora, fotografia e algumas cenas específicas, vão te fazer lutar para não esquece-la, não porque a série em si é maravilhosa, mas porque - se tu é um adolescente ou jovem - seu maior desejo é romper com tudo e fugir, tal como eles fizeram.
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